O Departamento de Justiça dos EUA iniciou uma investigação sobre o colapso da moeda meme Libra. A divisão de fraudes do departamento está focada em possíveis crimes econômicos complexos envolvendo organizações dos EUA no exterior. Existe a possibilidade de que a investigação seja bem-sucedida, com foco em crimes econômicos complexos envolvendo organizações dos EUA no exterior.
Analistas acreditam que o Departamento de Segurança Interna dos EUA, o Federal Bureau of Investigation e a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA também possam se envolver na investigação. Além disso, as autoridades argentinas agora estão analisando os vínculos do presidente Javier Milei com os fundadores do projeto Libra. O objetivo é determinar se o presidente abusou de seu poder para obter ganhos financeiros.
No caso do projeto da criptomoeda Libra, no qual investidores perderam entre US$ 87 milhões e US$ 107 milhões, os principais envolvidos incluem Hayden Adams, CEO da Kelsier Ventures, que obteve lucros de US$ 100 milhões, e Ben Chow, cofundador do protocolo de liquidez descentralizada Meteora, que é acusado de usar informações privilegiadas e de ter gerido o projeto fracassado. Desde então, ele se afastou de seu cargo.
Antes do colapso, Javier Milei publicou uma declaração na plataforma de mídia social X, mencionando um “projeto privado” com o objetivo de impulsionar a economia argentina e financiar pequenas empresas e startups.
Logo depois, a moeda meme Libra entrou em colapso, resultando em grandes perdas financeiras para muitos investidores. O líder argentino negou qualquer envolvimento com o projeto, afirmando que os investidores de criptomoedas deveriam estar cientes dos riscos de ativos voláteis. Segundo Milei, cerca de 5.000 usuários estavam envolvidos no projeto da criptomoeda Libra, e aqueles que sofreram com a queda do token podem ter sido bots.