Nova crise mundial surgindo no horizonte.

Muitos analistas de renome estão expressando preocupações sobre as perspectivas econômicas incertas. Eles dizem que a humanidade deve se preparar para uma nova crise mundial. Os principais problemas econômicos estão associados principalmente ao coronavírus. No entanto, a crise energética em curso e as previsões para o inverno frio também estão pesando no sentimento do mercado.

Portanto, alguns estrategistas de mercado alertam para uma crise global neste inverno, dada a nova onda de coronavírus, um aumento recorde no custo da energia e uma escassez de produtos causada por cadeias de abastecimento interrompidas. Aparentemente, os infortúnios nunca vêm sozinhos.Segundo algumas previsões meteorológicas de longo prazo, o inverno que se aproxima deve ser bem severo. É por isso que analistas, como nunca antes, monitoram a temperatura no hemisfério norte. Se as previsões meteorológicas pessimistas forem verdadeiras, a escassez de recursos energéticos pode desencadear uma crise em grande escala.

O analista da Bloomberg Michael Winfrey assume que os países terão que competir entre si pelos recursos energéticos, principalmente gás e carvão. Isso já está acontecendo, observa ele. A China, por exemplo, mandou aumentar o fornecimento de carvão acima das cotas, provocando um aumento recorde nos preços do gás e da eletricidade na Europa. Enquanto isso, a crise energética na Europa ameaça interromper o fornecimento de alimentos. Devido as adversidades no mercado de energia, na Holanda, a maior indústria de estufa já fechou. O pior ainda está por vir, acredita Winfrey. Por exemplo, os estoques de trigo estão diminuindo em todo o mundo. As previsões para a produção de grãos só estão piorando.

Fora isso, os velhos problemas não desaparecem. Em setembro, o jornal "The Guardian" divulgou um relatório sombrio. "Para cada tonelada de dióxido de carbono emitida, a economia global ficaria 3.000 dólares pior até o final do século", estimaram eles. A pesquisa conduzida por especialistas da Universidade de Cambridge, University College London e Imperial College London, assim como por parceiros internacionais da Suíça, Alemanha, EUA e Áustria, revelou que o custo econômico da crise climática atingiu cerca de 37% do PIB global neste século.