FX.co ★ A Índia se tornará um dos mercados de cripto de mais rápido crescimento do mundo.

A Índia pode muito bem se tornar o maior mercado mundial de criptomoedas. Ela já deu alguns passos importantes, enquanto a proibição de ativos virtuais em outros países, em particular na China, só facilita as coisas. A capitalização do mercado de cripto da Índia subiu 641% em 12 meses. Isto torna o país o mercado de cripto que mais cresce na Ásia Central e do Sul e na Oceania, assim como no mundo.

Devido ao dinamismo da demanda por ativos digitais, a Índia tem uma chance de se tornar um importante centro de investimento de criptos. Isto dependerá da rapidez com que o governo elaborar as diretrizes regulatórias. Em termos de capitalização do mercado de cripto, o país fica atrás apenas do Oriente Médio e da Europa. Ao mesmo tempo, a Índia é um líder absoluto em sua região. Por exemplo, a capitalização do mercado de moeda digital no vizinho Paquistão aumentou em apenas sete vezes ao longo do ano. As autoridades indianas estão agora ativamente engajadas no campo da regulamentação do mercado de criptomoedas. Entretanto, o país considerou muito recentemente a possibilidade de uma proibição total do uso do "cybercash" que é o dinheiro utilizado em pagamentos através de sistemas eletrônicos. No entanto, tal legislação nunca foi adotada. Os especialistas da Chainalysis sugerem que, em meio às tendências atuais, a Índia recorrerá apenas à introdução de impostos específicos.

A liderança da Índia na região tem sido impulsionada pela alta atividade em plataformas financeiras descentralizadas. A participação do país nas transações globais é de 59%. Além disso, o volume de investimentos de risco relacionados a criptomoedas tem aumentado na região. "Grandes transferências de tamanho institucional acima de 10 milhões de dólares em criptomoedas representam 42% das transações enviadas de endereços baseados na Índia, contra 28% para o Paquistão e 29% para o Vietnã. Esses números sugerem que os investidores em criptomoedas da Índia fazem parte de organizações maiores e mais sofisticadas", disse o relatório.